sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Sobre o meu ofício

Antes de tudo eu tenho que dizer que o trabalho que faço hoje não é o meu ofício. É o meu ganha-pão, meu trampo, é a venda da minha força de trabalho em troca de dinheiro para a aquisição de bens e serviços. Na maior parte d0 tempo esse meu ganha-pão está longe de ser satisfatório pessoalmente, mas isso não quer dizer que eu não me dedique ao que faço. Só não é o que eu verdadeiramente tenho tino pra fazer.

O meu ofício é o jornalismo. Eu sei disso desde sempre. Tudo bem que só de uns três quatro anos pra cá que eu descobri que é uma careira que demanda muito e paga pouco, mas isso não abala minha vontade e minha paixão de trabalhar em redações, com prazos apertados, editores, redatores, repórteres e toda companhia bela.

Só há um pequeno porém no meio dessa história toda. Eu gosto muito de escrever. E isso é essencial pra qualquer um que se preze a querer ser jornalista. No entanto, esse é um hábito que eu pratico muito pouco. Eu escrevo e-mails, faço algumas traduções no trampo, mas é bem diferente do que você exprimir uma idéia por meio de palavras. Em tese esse blog deveria servir pra isso, mas eu o utilizo muito pouco. Vou tentar com mais constância. A vida não é nada senão uma série de "tentar de novo", "começar de novo". Então é bom eu aproveitar isso aqui, que ainda não me amarra a nenhum compromisso profissional e fazer o que gosto.

Mas com disposição, ao contrário dessa letárgica preguiça.

PS: Eu agraço muitíssimo a dona Luana Arrais, dona deste blog que eu invejo, ao Prêmio Dardos. Já já eu faço um post decente sobre ele.

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