quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Milton Neves

Esse rapaz é bem polêmico entre o meio jornalístico, mas é inegável que o maluco manja de se auto-promover.

Eu navego dois minutos numa página aleatória do site dele e encontro as duas imagens abaixo:




Tipo, o que uma marca de café e um CORTE DE CARNES tem a ver com o moço de Muzambinho? Eu não sei, mas ele conseguiu.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Rádio-blog (2)



Esse é o segundo vídeo musical que eu posto aqui no blog. Assim como o primeiro é da trilha sonora de Carros, minha animação favorita. É uma canção bélissima, porém um pouco triste.

E sim, não é própriamente um vídeo porque só tem imagem estática do James Taylor, mas o que importa é a música.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Mandatos (2)

É necessário ler a reflexão de Flávio Gomes em seu blog e depois este post do blog do Emir Sader. É necessário estar atento a todas as visões sobre os assuntos que giram o mundo e não só as dos jornalões, dos jornalinhos, do meu blog, do Diogo Mainardi e da Ana Maria Braga.

Trotes

Você sabe que eu sou chato. Eu não vou muito em festas, baladas e nunca fui numa cervejada da Metodista. Aliás, como bem diz a minha amiga Marina, se alguém peida já é motivo pra cervejada, se alguém tropeça já é motivo pra cervejada. Pode ser que eu não saiba mesmo o que eu estou perdendo, mas o fato é que eu sou um rabugento que só sai mesmo pra beber em bares e destruir os ouvidos alheios no karaokê da gloriosa Chopperia Intercontinental.

Isto posto, vamos ao que interessa.

Eu já ouvi pelo menos Globo, Band, Record, BandNews FM, Jovem Pan e até a ESPN Brasil fazendo quase que uma campanha contra os trotes universitários. E cito apenas os veículos que eu efetivamente vi comentando os fatos. Deve ter havido mais, muito mais.

É fato incontestável que queimaduras, esterco, animais mortos e atropelamentos não são nada interessantes. Ao contrário. São crimes. A humilhação deve estar bem longe das universidades.

Eu me lembro do meu trote. Não gostei pois fiquei de "bicho-sacola", ou seja, fiquei carregando uma saco preto cheio de sapatos de um monte de gente. Não recebi a interação e nem fiz amizades como havia sido prometido pois tive que carregar aquele maldito saco. Tanto não gostei que nem fui esse ano receber os bixos.

No entanto, eu não posso negar que a atmosfera não era nem de longe parecida com a zona de guerra que foi pintado por aí. Havia bebida? Sim. Havia. Mas em momento algum eu percebi ou ouvi falar de abusos. Pelo menos não na minha universidade e acredito que deva ser esse o caso em outras instituições. O trote é na maioria dos casos, não no meu, uma ferramenta que integra e aproxima os alunos de fato. E generalizar a situação é culpar um taco de beisebol por uma porrada na cabeça de alguém e não a pessoa que efetivamente bateu.

No mais fica esse texto do Blog dos Alunos da Metô que sintetiza bem essa situação.

A Cultura em frangalhos?

Não é exatamente sobre o conceito de cultura que esse post trata, embora o assunto seja bastante ligado a ele. Falo da Rádio e TV Cultura. Essas emissoras são mantidas pela Fundação Padre Anchieta. De acordo com o site institucional da própria trata-se de "uma entidade de direito privado que goza de autonomia intelectual, política e administrativa". Ela é financiada por repasses governamentais, recursos próprios obtidos junto à iniciativa privada e pela comercialização dos produtos de vídeo e áudio da emissora. A intenção de ser um corpo separado do governo e das empresas é mais ou menos (eu disse MAIS OU MENOS) a intenção da BBC no Reino Unido.

Para o pessoal da minha geração, que passou infância e adolescência nos anos 90, ou mesmo um pouco antes, a Cultura foi durante muito tempo símbolo de programação infantil de altíssima qualidade. Seja com formatos estrangeiros como O Mundo De Beakman, Tin-Tin, Doug e As Aventuras de Babar, seja com produções próprias como Rá-Tim-Bum, Castelo Rá-Tim-Bum, Cocóricó e Glub-Glub. Programas de outros segmentos como Roda Viva, Ensaio, Bem Brasil, Provocações, Cartão Verde e Opinião Nacional sempre foram símbolos de material bem produzido.

Por esses e outros programas até hoje a TV Cultura permanece como sinônimo de bom nível na programação. Mesmo que ninguém a assista, ela sempre será lembrada por essa bandeira.

Em junho de 2007, Paulo Markun, jornalista e ex-apresentador do Roda Viva, foi empossado como presidente da Fundação Padre Anchieta. Logo no mês seguinte, 17 programas da Rádio Cultura FM foram tirados do ar. Entre eles, a maior audiência da casa, o Diário da Manhã apresentado pelo âncora Salomão Schvartzman. Depois, em novembro de 2008, mais profissionais foram demitidos. Entre eles, o maestro João Carlos Martins.

Já neste ano, em janeiro não foi renovado o contrato do jornalista Luís Nassif e em fevereiro o Observatório da Imprensa e o Opinião Nacional foram retirados da grade. Ontem, Liliam Witte Fibe abandonou o barco. Ela apresentava o Roda Viva há 8 meses e sai dizendo que "Aquilo lá está um sonífero. Nem o Markun consegue assistir".

Todos esses cortes e reformulações da gestão Markun são feitos sob a justificativa de corte de custos. O que é até justificável dada a turbulência da conjectura econômica. Mas a Fundação Padre Anchieta tem se desfeito de profissionais de peso e não parece ter reposição. E louvável a intenção dessa gestão de explorar novas mídias e ainda estão lá nomes do peso de um Antônio Abujamra, um Heródoto Barbeiro ou um Rolando Boldrim. Mas a Cultura perde em importância cada vez mais e isso sinceramente é uma pena.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Mandatos

Hugo Chávez que, queira você ou não, foi duas vezes eleito legitimamente presidente da Venezuela conseguiu mais uma vitória para si ontem. Na verdade não para si, mas sim para sua revolução. Para sua jornada em busca da unificação da América do Sul sob um único objetivo, sob a égide de Simón Bolívar.

Eu não tenho conhecimento específico sobre o governo da Venezuela sob Chávez e penso até que algo de bom ele deve fazer, já que ele geralmente consegue boas vitórias nos seus referendos. Some-se a isso uma oposição que não consegue reagir (ainda que pese o fato de que o presidente tem o aparato do estado a seu lado) e o resultado é um mandatário com um poder inconteste.

No entanto, Chávez começa a querer se desenhar maior do que já é. Ok, posso até ser ingênuo dizendo isso só agora. Mas, até ontem, sua figura tinha data para deixar a presidência. A constituição rogava que um presidente poderia ter no máximo dois termos de seis anos. Chávez já havia cumprido o primeiro de 2001 a 2007 e havia sido eleito para o outro.

Ontem, por meio de um referendo - aliás, esse instrumento é usado com frequência por essa onda populista de presidentes sul-americanos - Chávez conseguiu que a constituição fosse alterada apresentando agora a possibilidade da eleição infinta.

Um adendo MUITO IMPORTANTE tem que ser feito. Álvaro Uribe, presidente da Colômbia e aliado muito próximo dos Estados Unidos nos anos Walker Bush, também quer a mesma coisa em seu país. Ele já conseguiu em 2006 instaurar o mecanismo da reeleição e quer um terceiro mandato.

Dessa maneira, eu quero deixar bem claro que não critico Hugo Chávez particularmente. Mas acho errado que ele ou Uribe ou qualquer outro se estabeleça num período maior do que duas vezes no poder. Aqui no Brasil nós podemos perceber por meio de FHC e Lula que algumas reformas realmente precisam de dois mandatos para que sejam corretamente implementadas. Mais do que isso o poder começa a se tornar pessoal. A instituição é o cargo, não a pessoa. E as pessoas não são Louis XIV. Elas não são o estado.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Prêmio Dardos

E vou copiar tudo do blog da Luana mesmo. Vamos lá.

"Com o Prêmio Dardos se reconhecem os valores que cada blogueiro mostra cada dia em seu empenho por transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc..., que em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, entre suas palavras."

Regras:1. Aceitar exibir a distinta imagem:















2. Linkar o blog do qual recebeu o Prêmio Dardos:

Silly Words

3. Escolher 15 blogs para entregar o Prêmio Dardos;

http://rodolfomartino.blog.uol.com.br/
http://iamlivingintheyellowsubmarine.blogspot.com/
http://tudoacabaempizza.wordpress.com/
http://resenhaesportes.blogspot.com/
http://exitpost.blogspot.com/

A regra é 15, mas eu só indiquei 5. Valeu, Luana!

Sobre o meu ofício

Antes de tudo eu tenho que dizer que o trabalho que faço hoje não é o meu ofício. É o meu ganha-pão, meu trampo, é a venda da minha força de trabalho em troca de dinheiro para a aquisição de bens e serviços. Na maior parte d0 tempo esse meu ganha-pão está longe de ser satisfatório pessoalmente, mas isso não quer dizer que eu não me dedique ao que faço. Só não é o que eu verdadeiramente tenho tino pra fazer.

O meu ofício é o jornalismo. Eu sei disso desde sempre. Tudo bem que só de uns três quatro anos pra cá que eu descobri que é uma careira que demanda muito e paga pouco, mas isso não abala minha vontade e minha paixão de trabalhar em redações, com prazos apertados, editores, redatores, repórteres e toda companhia bela.

Só há um pequeno porém no meio dessa história toda. Eu gosto muito de escrever. E isso é essencial pra qualquer um que se preze a querer ser jornalista. No entanto, esse é um hábito que eu pratico muito pouco. Eu escrevo e-mails, faço algumas traduções no trampo, mas é bem diferente do que você exprimir uma idéia por meio de palavras. Em tese esse blog deveria servir pra isso, mas eu o utilizo muito pouco. Vou tentar com mais constância. A vida não é nada senão uma série de "tentar de novo", "começar de novo". Então é bom eu aproveitar isso aqui, que ainda não me amarra a nenhum compromisso profissional e fazer o que gosto.

Mas com disposição, ao contrário dessa letárgica preguiça.

PS: Eu agraço muitíssimo a dona Luana Arrais, dona deste blog que eu invejo, ao Prêmio Dardos. Já já eu faço um post decente sobre ele.